Essa mulher contou algumas verdades sobre ser mãe e internet amou


Toda mãe sabe que, apesar de todo amor envolvido, a maternidade não é um mar de rosas. As dificuldades de se educar e formar uma pessoa exige muito da mulher. Há quem poste nas redes sociais apenas a parte boa, as fotos bem tiradas, as risadas, o soninho gostoso dos bebezinhos. Dificilmente alguém tem coragem de mostrar a outra face, pois é mais dolorosa.

E o que é ainda pior é que todo mundo se acha mais capaz de cuidar do seu filho do que a mãe. Todo mundo tem uma dica, um conselho, uma super fórmula. Mas quem passa as noites em claro, perde os cabelos, ganha peso, larga emprego e etc é sempre criticada. Você já deve ter ouvido alguns relatos de mães sobre a maternidade, mas este vai te surpreender. Veja:

Amigas, eu preciso desabafar.

Minha casa nunca está limpa. Como sempre. Tenho amigas (com crianças) cujas casas são impecáveis. São mães melhores do que eu? Não. Sou uma mãe melhor do que elas? Não também.
Eu trabalho todos os dias. Eu conheço mães que não trabalham fora. Isso faz de nós uma mãe melhor ou pior? Não.
Eu tenho uma amiga que deu à luz em uma piscina na sua sala de estar. Eu tive o meu filho em uma cama de hospital depois de receber um presente da fada epidural. Ambas somos boas mães.
Ocasionalmente, eu bebo uma cerveja ou uma taça de vinho, e às vezes na frente dos meus filhos! Sou uma boa mãe. Minha vizinha e minha amiga não bebem. E também são uma boa mãe.
Eu sou bem barulhenta. Tenho uma boa amiga que é silenciosa e extremamente paciente. Eu invejo ela por isso. Mas nós somos duas boas mães.
Eu tenho amigas que só compram alimentos super orgânicos, livres de produtos químicos e sem corantes. Meus filhos, às vezes, comem sorvete no café da manhã. E do barato ainda por cima. Elas são melhores do que eu? Não.
Eu xingo, mas não na frente dos meus filhos. Você é uma mãe ruim, se o fizer? Nem a pau.
Eu me envolvo com a escola de meus filhos, mas não sou voluntária nem moro lá todos os dias. As mães voluntárias são melhores do que as que não são? Não. Sou incrivelmente agradecida pelas mães que são voluntárias e ajudam os professores? SIM.
As mães que ficam em casa são melhores do que as mães que trabalham fora? NÃO.
As mães que trabalham fora são melhores do que as mães que ficam em casa? NÃO.
As mães casadas são melhores que as mães solos? NÃO.
Você é uma mãe melhor se você viajar com seus filhos nas férias? NÃO.
Você pode ser uma boa mãe, se o mais próximo de sair de férias pra vocês será ir até o parque mais perto da sua casa? SIM.
Você pode ser uma boa mãe e ter um verão super programado com muitas atividades planejadas? Sim. E se o seu verão for preguiçoso sem planos? Sim.
As boas mães deixam seus filhos assistir TV? Sim.
Jogar videogame? Sim.
E se você diz não? Também. A escolha é sua. Você é a mãe. E das boas.
Eu sou cristã. Minha amiga e vizinha é muçulmana. Outra não pratica nenhuma religião. E SOMOS TODAS BOAS MÃES.
Tenho uma amiga gay. Seus filhos têm DUAS mães. E são duas boas mães.
Eu amamentava. Meus filhos quase não tomaram fórmula. Eu sou melhor do que as mães que dão a fórmula de seus filhos? NÃO.
Então, que tal se fizermos um acordo? Podemos deixar de lado o julgamento por um segundo, e apenas apoiarmos umas as outras? E dizer, “olha, a maternidade é difícil mesmo, e você está fazendo um bom trabalho. Criar filhos pode te deixar sem fôlego, mas você consegue”. Quão incrível seria isso? Apenas uma ideia…”

 

 

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