Costureira de 67 anos conta como contraiu o vírus do HIV e afirma” Foi uma armadilha”


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Apesar de existir muita informação sobre a prevenção contra o vírus do HIV, ainda existem pessoas que sabem pouco sobre ele.

No Brasil tem-se observado um aumento no número de casos do ano de 2010 até 2016.

Segundo a UNAids, órgão das Nações Unidas que lida com a epidemia, o total de novas infecções a cada ano no Brasil aumentou em 3% entre 2010 e 2016.

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Fato preocupante quando se observa que no planeta houve uma queda de 11% nos casos.

Cientistas e pesquisadores descobriram que boa parte do número de soropositivos no Brasil são de pessoas da terceira idade.

Que  têm se contaminado bem mais quando comparadas a pessoas de outras faixas etárias.

A costureira Maria Rita foi uma das pessoas que contraiu o vírus já na terceira idade.

Ela conta que apesar da certa idade tinha uma vida sexual ativa e acabou contraindo o vírus de um de seus parceiros.

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Maria diz que foi pega de surpresa ao descobrir que era soropositivo pois em suas relações nunca pensava em camisinha.

“Não tive cuidado, porque não pensei na camisinha.

A pessoa com que me relacionei talvez nem soubesse. Foi uma armadilha…”, contou.

A costureira afirma que descobriu ter o vírus HIV após pegar uma doença oportunista ao procurar o médico para uma consulta de rotina.

Hoje ela toma antirretrovirais todos os dias e diz não sentir nenhum efeito colateral.

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Mas, ela confessa que durante as primeiras semanas após a descoberta foi tomada por muita angustia e desespero.

“Foi muito difícil, eu só chorava, chorava, por uns meses não adiantava você falar nada pra mim”, conta.

Ela diz que procura alertar o máximo de pessoas possíveis sobre a importância de se prevenir, no entanto, muitas pessoas insistem em não fazer.

“Tá cheio de remédios aí, depois é só tomar’ Mas ninguém sabe como é difícil tomar remédios todos os dias”, relata.

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Pesquisadores da área concluíram que uma das causas para desse aumento é uma maior atividade das pessoas de terceira idade.

As pessoas idosas atualmente, não ficam mais tão reclusas em casa como há alguns anos.

Sair para se divertir é um hábito cada vez mais comum entre os idosos. Que na maioria das vezes está aliado ao consumo de estimulantes sexuais o que tem aumentado o número de idosos soropositivos.


A costureira Maria dá um alerta básico às pessoas que são sexualmente ativas: “Sempre usem camisinha”.